terça-feira, 17 de maio de 2016

Vírus

Vírus
#Características gerais:
     *Acelular (não apresentam uma constituição celular);
     *São obrigatoriamente parasitas intracelulares;
     *Reproduzem-se invadindo células e utilizando seu material metabólico;
     *Sem metabolismo próprio;
     *Composição:               
             -Ácido nucléico (DNA ou RNA);
               -Cápsula de proteína (Capsídeo);
               -Pode ou não ser revestido por um envelope lipídico que provém de  membranas celulares;

               -Alguns vírus possuem enzimas;


*Existem vírus que infectam eucariontes como o visto acima e os que infectam procariontes, os denominados bacteriófagos.



     


    











 *O capsídeo e o ácido nucléico dentro dele denomina-se nucleocapsídeo;
 *Sua informação genética pode ser DNA simples ou de fita dupla ou RNA simples ou de fita dupla;
 *Medem entre 20 a 400 nanômetros


 #Vírus são seres vivos?

   Um impasse na comunidade cientifica existe e provém da seguinte pergunta: Vírus são seres vivos ou não? Naturalmente, ao falar sobre vida, logo visualizamos algo que nasce, cresce, sofre mutações ou evolução, sofre metabolismo, sintetiza nutrientes e energia provindas do ambiente, reproduz e por fim, morre. Outros de uma forma mais técnica, podem dizer que são ações protéicas que resultam em complexos processos codificados por ácidos nucléicos, estes ácidos nucléicos estão em constante atividade. Agora iremos ver os mais comuns argumentos de cada pensamento que se diverge. Defendendo a tese de que os vírus não são organismos vivos temos os seguintes argumentos: não reproduzem sozinhos, não importam nutrientes e energia do ambiente, não metabolizam sozinhos e o seu ácido nucléico não estar em atividade quando fora de um hospedeiro. Já os que acreditam que os vírus são organismos vivos dizem: independente de utilizarem um hospedeiro vivo para realizar suas atividades, isto não o faz deixar de se reproduzir e participar de processos metabólicos.

#Como se forma o envelope lipídico:



1 1-      Capsídeo se aproxima de uma área interna da membrana celular;
2 2-     Ao encostar na membrana ocorre o brotamento (membrana começa a envolver o capsídeo)
3 3-     A medida que o capsídeo se afasta a membrana vai delimitando a estrutura dele;
4 4-     Uma fração da membrana se destaca e passa a envolver completamente o capsídeo viral;   
5 5-     Envelope viral formado.



#Especificidade viral:
Para entender o que é especificidade viral temos que estudar um pouco sobre a origem dos vírus. A hipótese mais aceita sobre sua origem é que eles surgiram a partir de ácidos nucléicos que se separaram de organismos celulares surgindo a partir dos mais diferentes tipos de células. Por ter uma múltipla origem, temos uma explicação do por quê de sua alta especificidade, estes infectam apenas os organismos que estão relacionados a sua origem. Ou seja, para haver uma infecção o vírus e o hospedeiro precisam ter uma certa compatibilidade, ele precisa interagir com as moléculas receptoras da membrana plasmática.


#Reprodução viral:
Os bacteriófagos apresentam dois tipos de reprodução. São eles:
         *Ciclo lítico (célula morre):
1 1-      Ancoragem ou ligação ou ainda adsorção: O vírus bacteriófago ancora na membrana da bactéria e encaixa perfeitamente.
2 2-     Penetração: O vírus injeta seu material genético na célula para isso o vírus libera a enzima lisozima que destrói uma parte da parede bacteriana.
3 3-     Replicação ou biossíntese: Uma vez que o material genético viral penetra no citoplasma ele passa a se chamar provírus e comanda todo o metabolismo da bactéria.
4 4-     Montagem ou maturação: Novos vírus são construídos dentro da bactéria.
5 5-     Lise e liberação: bactéria se rompe e libera dezenas de novos vírus.
O processo completo dura cerca de 30 minutos e denomina-se tempo de ruptura.


*Ciclo Lisogênico:
Neste ciclo logo após a penetração o material genético se incorpora ao DNA do cromossomo bacteriano e esse DNA viral denomina-se profago. Este DNA infectado pode permanecer inativo durante várias e várias divisões celulares. Porém em algum momento esta bactéria pode ser induzida a manifestar seu próprio profago resultando em um ciclo lítico. Este processo é útil para o vírus pois torna possível produzir quantas gerações forem possíveis.




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